Dois novos empregadores do Sul de Minas são incluídos na 'lista suja' do trabalho escravo

  • 10/10/2024
(Foto: Reprodução)
De acordo com o Ministério do Trabalho, sete trabalhadores resgatados foram incluídos na nova atualização divulgada na segunda-feira (7). A "lista suja" do trabalho escravo, atualizada na última segunda-feira (7) pelo Ministério do Trabalho, tem dois novos empregadores do Sul de Minas que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão. No total, sete trabalhadores resgatados foram incluídos na nova atualização. 📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp No município de Alfenas (MG), um trabalhador foi resgatado em uma fazenda. Já em Campestre (MG), um empregador foi adicionado após o resgate de seis trabalhadores. Dois novos empregadores do Sul de Minas estão na 'Lista suja' do trabalho escravo Divulgação / Ministério do Trabalho Popularmente conhecida como "lista suja", o documento é o principal instrumento de políticas públicas para o combate ao trabalho escravo. Por meio dela, é possível verificar e combater o problema. A atualização da lista acontece em abril e outubro de cada ano. Em todo Brasil, a relação conta com 727 nomes, que podem ser conferidos no site do governo federal ou na tabela abaixo: Confira os empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão Veja de onde são os empregadores incluídos na nova lista: Alfenas: 1 trabalhador em uma fazenda Campestre: 6 trabalhadores em uma fazenda Com a nova atualização do governo federal, 156 trabalhadores foram resgatados em 20 propriedades do Sul de Minas neste ano. Em 2023, trabalhadores foram resgatados em situação análoga à escravidão em colheita de laranja em Ibiraci (MG) Divulgação/PRF Ano após ano A região tem mostrado crescimento no número de propriedades incluídas na Lista Suja. Isso porque, em 2022 eram 7 empregadores. Em 2023 foram incluídos novos 17 durante todo o ano. Em abril de 2024, 18 empregadores foram adicionados na lista. Já agora, na nova atualização, mais dois. 2024 Alfenas: 1 empregador Boa Esperança: 2 empregadores Bueno Brandão: 1 empregador Campanha: 1 empregador Campestre: 3 empregadores Campo do Meio: 1 empregador Delfinópolis: 1 empregador Espírito Santo do Dourado: 1 empregador Estiva: 1 empregador Ilicínea: 2 empregadores Itamogi: 1 empregador Muzambinho: 1 empregador Poço Fundo: 1 empregador São Pedro da União: 2 empregadores Varginha: 1 empregador 2023: Ilicínea: 3 empregadores Cabo Verde: 1 empregador São Sebastião da Bela Vista: 1 empregador Machado: 1 empregador Serranos: 1 empregador Bom Jesus da Penha: 1 empregador Jacuí: 1 empregador Machado/Paraguaçu: 1 empregador Poço Fundo: 1 empregador Heliodora: 1 empregador São Sebastião do Paraíso: 1 empregador Andradas: 2 empregador Albertina: 1 empregador Monte Belo: 1 empregador 2022 Espírito Santo do Dourado: 1 empregador Carmo do Rio Claro: 1 empregador Conceição da Aparecida: 1 empregador Carvalhópolis: 1 empregador Caldas: 1 empregador Campestre: 1 empregador Ibiraci: 1 empregador A Lista Suja Iniciada em 2004, com publicação semestral, a lista suja sofreu impasses nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). A divulgação chegou a ser suspensa de 2014 a 2016, até que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a constitucionalidade da lista. Conforme o MTE, a inclusão de pessoas físicas ou jurídicas no Cadastro de Empregadores só ocorre quando há a conclusão do processo administrativo que julgou o caso de trabalho escravo, no qual a decisão não cabe mais recurso. Após inserção no cadastro, o nome de cada empregador permanecerá publicado pelo período de dois anos. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2024/10/10/dois-novos-empregadores-do-sul-de-minas-sao-incluidos-na-lista-suja-do-trabalho-escravo.ghtml


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